Entre os dias 20 e 27, um total de 2.849 banhistas foram vítimas de queimaduras por águas-vivas nas praias de Santa Catarina, segundo levantamento do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC).
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O maior número de registros ocorreu nas praias do 4º Batalhão Bombeiro Militar (BBM), abrangendo Passo de Torres, Balneário Gaivota, Balneário Arroio do Silva e Balneário Rincão, com 1.603 casos, mais da metade do total.
Na sequência, o 10º BBM, que atende as praias de Palhoça e Governador Celso Ramos, contabilizou 517 ocorrências, seguido pelo 1º BBM, responsável por Florianópolis, com 380 casos. Desde o início da temporada de verão, em 21 de dezembro de 2024, Santa Catarina registrou mais de 16 mil queimaduras causadas por águas-vivas, o que representa uma média de 533 casos por dia.
As ocorrências são registradas pelos guarda-vidas a cada vez que é prestado atendimento a uma vítima de queimadura por água-viva. Sendo assim, a corporação atua no socorro e na prevenção a novos casos, ao indicar o local em que alguém avistou uma água-viva colocando a bandeira lilás na praia. Estes locais sinalizados devem ser evitados.
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A espécie mais comum no Estado é a “Água-Viva Reloginho”, que é quase invisível aos banhistas, aumentando o risco de contato. Já a Caravela Portuguesa, menos frequente, possui um veneno mais forte, podendo causar náuseas, vômitos e reações graves. As queimaduras são mais comuns nos meses de fevereiro e nos finais de semana, devido ao maior número de banhistas. Após o Carnaval, a tendência é de redução nos casos.
Em caso de queimadura por água-viva saia imediatamente da água ao sentir ardência, procure um posto de guarda-vidas, lave a área afetada com água salgada e solicite vinagre no posto de guarda-vidas, que ajuda a aliviar os sintomas.
Para evitar queimaduras, o CBMSC recomenda consultar o aplicativo CBMSC Cidadão, que informa as praias com bandeira lilás, indicando a presença de águas-vivas.