A descontrolada infestação de maruins na região está preocupando as autoridades locais e os profissionais de saúde. A presença abundante desses mosquitos, também conhecidos como mosquito-pólvora, aumenta o risco de transmissão da febre oropouche, uma doença causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV).
Apesar de ainda não haver nenhum caso confirmado da doença na área, o aumento da infestação de maruins pode dificultar o controle da febre oropouche e levar a um cenário fora de controle. Santa Catarina já registra três casos confirmados da doença, por esse motivo, é crucial que as autoridades encontrem formas eficazes de controlar a reprodução desses insetos e reduzir a infestação.
Os sintomas da febre oropouche são semelhantes aos da dengue e da chikungunya, incluindo dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. A população deve estar atenta a esses sintomas e adotar medidas de prevenção, como o uso de repelentes e a eliminação de possíveis criadouros do mosquito transmissor, para evitar a proliferação da doença.
No Brasil, o estado do Amazonas lidera na quantidade de casos confirmados da febre oropouche com 2.528, Rondônia vem logo atrás, com 574 casos, Acre fica na terceira posição com 108 já a Bahia tem 31 casos confirmados. Na região Sul, todos os estados já confirmaram casos, sendo quatro no Paraná, três em Santa Catarina e três no Rio Grande do Sul.