A Câmara Municipal de Guaramirim iniciou oficialmente os trabalhos da Legislatura 2025-2028 nesta segunda-feira (3).
Entre diversas pautas, a crise de abastecimento de água foi um dos temas mais discutidos. Durante a sessão, os vereadores definiram as composições das Comissões Técnicas, responsáveis por analisar projetos em áreas como legislação, economia, educação, urbanismo e serviços públicos.

Entre as várias indicações apresentadas, destacaram-se as iniciativas para a construção de reservatórios e a realização de estudos para a aquisição de água tratada, medidas essenciais para enfrentar um problema que afeta a população.
Durante entrevista à rádio Nossa FM a Presidente da Câmara Cristiana Poltronieri Ziehlsdorff (PL) avaliou essa primeira sessão, diante das inúmeras demandas que já chegam à Casa, principalmente relacionadas a crise hídrica do município.
“Nossa sessão foi marcada por um forte empenho dos vereadores, que apresentaram diversas indicações refletindo a realidade e as necessidades urgentes das comunidades. Entre elas, a crise de água em Guaramirim se destacou – um problema que já assola a cidade há anos. O líder de governo, Ademir, já iniciou negociações com a Prefeitura para buscar soluções imediatas, pois a água é uma das bandeiras prioritárias que temos que atender para aliviar o sofrimento da população.”
O vereador Oswaldo Pereira (PP), da oposição, falou sobre o problema que castiga os moradores do município.
“A falta de água em Guaramirim não é de agora. É uma situação que perdura e preocupa a todos, principalmente em áreas como o bairro Corticeira, onde o problema é mais agudo”, afirmou.
Segundo o vereador, foi feita a indicação de construir, com urgência, três reservatórios – sendo um prioritariamente no Bairro Corticeira – e de estudar a possibilidade de comprar água da Samae, como solução imediata para amenizar o déficit hídrico. Ele ressaltou que, embora a capacidade teórica de tratamento da cidade seja de 170 litros por segundo, a operação atual trata entre 130 e 150 litros, enquanto o consumo chega a atingir 210 litros por segundo nos finais de semana, cenário que tem deixado a população cada vez mais revoltada.