Em uma reviravolta política histórica, o Parlamento francês aprovou uma moção de censura contra Michel Barnier, primeiro-ministro indicado pelo presidente Emmanuel Macron há apenas três meses. Essa foi a mais curta gestão governamental da Quinta República francesa.
A votação contou com 331 dos 574 deputados da Assembleia Nacional. A aliança inédita entre esquerda e extrema direita selou o destino de Barnier.
Após as eleições legislativas de julho, a esquerda conquistou maioria insuficiente para formar governo. Macron então escolheu Barnier, um político experiente da direita tradicional. A decisão desagradou ambos os lados.
Agora, Macron enfrenta um desafio: compor com os partidos majoritários no Parlamento ou insistir em uma escolha pessoal, arriscando novos protestos.